quarta-feira, 28 de abril de 2010

Plágio.

[ Depois da realização da actividade "Caça ao Tesouro", foi-nos proposto o resumo de um artigo publicado na “Journal of Business Ethics”, pelos autores Neil Granitz e Dana Loewy, intitulado “Applying Ethical Theories: Interpreting and Responding to Student Plagiarism".
Abaixo, transcrevi o que considero essencial para que se perceba o objectivo do artigo.]


Embora o uso da Internet tenha resultado num aumento da eficiência e da eficácia, é também, em grande parte, responsável pelo aumento do plágio.

Apesar de professores e estudantes terem ao seu dispor ferramentas de verificação de originalidade, os autores do texto são da opinião de que uma melhor abordagem seria perceber as razões que os alunos utilizam para justificar o plágio e encontrar métodos que o evitem.

Pesquisas anteriores mostram que quando confrontados com um dilema ético, os alunos fundamentam as suas acções, baseando-se em diferentes teorias éticas. São elas a deontologia, o utilitarismo, o maquiavelianismo, o relativismo cultural e a ética contingente e situacional. Neste contexto, o objectivo do ensaio, é perceber quais as teorias mais utilizadas e, quando possível, desenvolver recomendações para evitar o plágio.

Está demonstrado que comportamentos pouco éticos nas escolas são geralmente transportados para situações do dia-a-dia. Daí a importância deste estudo que poderá, também, servir de guia e de incentivo à concepção e atribuição de fundos a programas de encorajamento da originalidade e de instrução de professores sobre as técnicas para o evitar. Adicionalmente, preencherá uma lacuna no que diz respeito aos estudos sobre razões por trás do comportamento desonesto.

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