quarta-feira, 28 de abril de 2010

Italo Calvino.

'O autor do livro é uma personagem fictícia que o autor real inventa para que seja autor das suas ficções',
Italo Calvino


[O trabalho desenvolvido na lecture não se ficou pelo estudo da obra de Orwell, sendo que o professor fez um paralelismo entre este autor e as ideias contidas em "Seis Propostas para o Póximo Milénio" de Italo Calvino. Uma vez mais, porque considero que o autor é a sua obra, deixo uma pequena referência bibliográfica ao autor.]

Italo Calvino nasceu em Santiago de las Vegas, Cuba. Filho de dois botânicos (Mario e Eva Calvino), estudou na universidade de Turim.

Em 1940, é arrastado para a Juventude Fascista, participando na ocupação Italiana da Riviera Francesa. No entanto, aos 19, sai e procura refúgio nos Alpes. Aí, junta-se à Resistência Comunista nas montanhas de Liguarian. Nestas experiências, encontraria inspiração para as suas primeiras histórias.

Depois da guerra, licencia-se e começa a trabalhar como jornalista para o periódico comunista L'Unitáe e para o Einaudi, entre muitos outros.

Entre 1955, tem um caso com a actriz Elsa de Giorgi, então casada com o Conde Sandro Contini Bonacossi. Foram publicados excertos das suas cartas, num artigo do diário Milan daily Corriere della Sera, em 2004.

Em 1967, muda-se para Paris, onde conhece uma tradutora argentina, Ester Judith Singer (Chichita), com quem casa, em 1964, em Havana.

Na década de 50, publica contos fantásticos, que oscilam entre alegorias e pura fantasia e que lhe permitem estabelecer a sua reputação como um dos mais importantes escritores Italianos de ficção do séc. XX. Os contos apresentam-nos um Calvino preocupado com a relação entre a consciência individual e o rumo da história.

O autor visita Nova Iorque, pela primeira vez, em 1959 e referir-se-ia à cidade como sendo a “sua cidade”. No seu 'American Diary 1959-60', Calvino relata a sua admiração pelo facto de os americanos terem frigoríficos tão grandes mas se revelarem completamente ignorantes no que diz respeito à literatura Italiana.

Calvino morreria de hemorragia cerebral, em Siena, em Setembro de 1985.  Os seus últimos artigos seriam publicados postumamente.

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