terça-feira, 1 de junho de 2010

Por Que Mereço um 20 a Projecto Multidisciplinar I ?



Esta foi uma das perguntas de desenvolvimento que saiu no Teste Global de Projecto Multidisciplinar I. Pareceu-me uma boa forma de finalizar o blog e, consequentemente, o meu trabalho nesta disciplina.

Por que razão mereço eu um 20 a PM I ?
A verdade é que, matematicamente não o mereço. Não tive 20 em todos os meus trabalhos...
Também no que diz respeito à compreensão dos conceitos leccionados nas lectures, provavelmente não o mereço. Continuo sem saber a 100% todas as matérias leccionadas. Aliás, algumas não saberei a 70%...

Por estas razões o 20 parece um contra-censo. Mas não o é, de acordo com a minha visão da disciplina.
Segundo esta visão, PM I é uma disciplina que deve avaliar, acima de qualquer outra competência, a capacidade de aprendizagem do aluno. Que deve avaliar a sua evolução... E, sem qualquer modéstia, a minha foi evidente.
Cada um dos meus trabalhos é incomparavelmente melhor do que o anterior e, se os fizesse agora, com certeza seriam melhores do que foram na primeira tentativa.

Mereço um 20 porque tracei e alcancei os meus próprios objectivos para a disciplina.
Orientei-me pelo plano proposto, mas fiz os meus desvios. Aproveitei as ferramentas da linha orientadora, mas complementei-as, por iniciativa própria, de acordo com aquilo que considerei mais significativo para a minha formação, em cada momento.
Essencialmente, mereço um 20, pois acredito que se tivesse a oportunidade de refazer tudo, mas agora com a bagagem de competências que adquiri, poderia estar a defender um 20, matematicamente...

Mereço um 20 porque existe um 'antes de PM I' e um 'depois de PM I'...

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Um Blog para o quê ...? - Take 2


Agora que estamos no final do semestre e em altura de reflexões, reli alguns dos meus posts antigos, para tentar perceber o que mudou.
E várias coisas mudaram...

As palavras definidoras dos meus objectivos iniciais são, essencialmente registo, depósito, organização. O meu blog começou, assim, por ser uma recolha sistemática de todos os trabalhos propostos, na disciplina.

Neste momento, substituiria essas palavras por complemento, reflexão, aprendizagem.

O blog foi, para mim, um local de reflexão... Do que fiz, do que poderia ter feito e daquilo que farei para compensar o que não foi feito.
O blog foi, para mim, um complemento de todos os trabalhos propostos... Onde pude fazer mais do que o pedido, de acordo com a importância de cada tema na minha vida académica e até pessoal.

O blog foi, para mim, um local de aprendizagem... Por todas as razões acima. Porque a aprendizagem exije evolução e mudança de atitude e a mudança gritante de objectivos e de perspectiva é um sinal de aprendizagem, de evolução.

Por isso, obrigada ao Blog. Por ter sido um local de aprendizagem.

Coerência e Coesão.


Faltei à lecture sobre coerência e coesão. Como tal não sei qual foi a abordagem dada pelo professor ao tema e, como tal, o trabalho que desenvolvi em casa é puramente de investiação gramatical.
Assim, segundo a Gramática de Português da Porto Editora e apontamentos da aula:
Coesão textual diz respeito aos processos linguísticos que permitem a sequencialização linear dos elementos da superfície textual. Tem que ver com a forma como o texto está construído e com o papel dos conectores, advérbios e pronomes num texto.
Coerência é a propriedade do texto enquanto unidade global. Diz respeito à intenção global do locutor, ligada a um determinado género discursivo e, simultaneamente, a uma interpretação feita pelo interlocutor que faz um determinado juizo de adequação sobre o texto/discurso.
As Regras de Coerência são:

1) Regra da Recorrência - memorização aumenta pela repetição;
2) Regra da Progressão - necessidade de uma renovação constante, mas equilibrada da informação semântica;
3) Regra da Não-Contradição - no desenvolvimento não pode surgir nenhum elemento semântico que contradiga o que antes se afirmou;
4) Regra da Relação -
para que uma sequência ou um texto sejam coerentes é necessário que os factos, no mundo representado, sejam congruentes, no mundo reconhecido por aquele que avalia o texto.

Criação Publicitária.


A proposta de trabalho de avaliação contínua feita na lecture sore "Narrativa Escrita e Narrativa Fílmica" foi elaborar o guião para um anúncio publicitário para uma de duas marcas: a Polaroid ou a Rip Curl. Escolhi a Rip Curl.

Existem dois métodos de criação publicitária: o check-list e o método de exploração analógica.

O primeiro faz uma abordagem mais descritiva do produto, sendo que o principal objectivo é dá-lo a conhecer. Desta forma, o produto é apresentado através de uma contextualização histórica ou através da enunciação ou explicação dos seus métodos de produção. Ainda, podem ser focados a apresentação/design do produto, o seu modo de acção e o efeito provocado pelo seu uso.

As check-lists são, assim, um método mais estruturado que exije menos criatividade.
Por sua vez, a exploração analógica baseia-se mais na criatividade do criador da publicidade.
O objectivo é reduzir a mensagem ao que ela tem de essencial, procurando encontrar uma analogia que foque o carácter essencial da mensagem. Ou seja, o sucesso deste método baseia-se na concepção de uma boa metáfora, capaz de traduzir o conceito que se quer vender.

Neste contexto, escolhi o método de exploração analógica para elaborar o meu anúncio. Parece-me mais apelativo, na minha opinião, vender o conceito ou a atitude do produto do que o produto em si, uma vez que o segundo processo é mais técnico e, logo, mais maçador.

Desta forma, optei por comparar o surfista com o fato da Rip Curl a um Super-Herói, capaz de suportar o frio. A minha abordagem centrou-se, essencialmente no factor “frio”, na medida em que o que o produto traz de novo é exactamente a capacidade de conferir ao seu utilizador, tolerância a temperaturas baixas.

Abaixo, o guião do anúncio:
[ Dois surfistas estão na praia, num dia tempestuoso, aparentemente frio, frente a um mar agitado.
Estão ambos trémulos, devido ao frio.
No entanto, o turista do lado esquerdo (X) tem um ar forte e olha com alguma arrogância para o surfista do lado direito (Y) que é, por sua vez, mais franzino.
Em tom de desafio, o primeiro corre para o mar. Ao aperceber-se que esta está gelada, sai disparado.
Foca-se a cara de X. Enregelado, não consegue disfarçar o orgulho ferido.
Y continua sereno sem se manifestar.
O zoom da mão esquerda de X, mostra-o a ligar um interruptor do lado esquerdo do fato, que mudar a sua cor.
X corre em direcção ao mar, sob o olhar incrédulo de Y que está, agora envolto numa tolha, ainda por causa do frio.
Y apanha uma grande onda. Da expressão facial de X, depreende-se irritação e surpresa.
Y sai da água, com uma postura vitoriosa, qual super-herói.
Faz-se zoom, com o objectivo de focar Y a partir do tronco. A imagem pouco nítida, da qual conseguimos perceber apenas a silhueta e a cor do fato, permite ler a frase:
'Even Pros get Chilly. Stop acting like a Hero. With Rip Curl's Heating Suit, you can be one!]

domingo, 30 de maio de 2010

Narrativa Escrita e Narrativa Fílmica.




'Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.'

Na lecture sobre "Narrativa Escrita e Narrativa Fílmica", o desenvolvimento do tema deu-se essencialmente em torno de um excerto do filme "O Silêncio dos Inocentes"
Depois de o analisarmos minuciosamente, apercebemo-nos de que, mesmo quando entendemos um filme, da primeira vez que o assistimos, aquilo que permanece é essencialmente o quadro geral.

O que quero dizer é que há determinados elementos da narrativa cuja compreensão está subentendida e, como tal, nós não somos capazes de os reproduzir detalhadamente se nos perguntarem sobre eles, mais tarde.

Elementos como a cor, a música, o ritmo, o local de filmagem, a posição das personagens no espaço e a sua linguagem corporal são fundamentais na compreensão da narrativa, ainda que através de um processo inconsciente.

Penso que um bom exemplo desta ideia são os filmes de Charlie Chaplin. Sendo filmes mudos, a sua compreensão requer uma atenção maior, pois depende de expressões faciais, da localização dos objectos e das personagens, da música e da linguagem corporal do protagonista.
Assim, a linguagem verbal nem sempre é o elemento mais importante no entendimento de uma narrativa e Charlie Chaplin é um bom exemplo disso mesmo.

Plano Semestral de Trabalho IIÍ - Reflexão_ Mês Abril

Este mês, adoptei uma estratégia diferente no que diz respeito às reflexões.
Depois da elaboração de várias, cheguei à conclusão de que perdia mais do que ganhava com a sua elaboração. O custo de oportunidade de uma reflexão é demasiado elevado, tendo em conta os ganhos que esta me trás.
Mantenho a opinião de que as reflexões são importantes, na medida em que me permitem fazer um balanço e, daí, retirar aprendizagens para acções futuras semelhantes, ou seja, reflectindo acerca da distribuição do meu tempo isso permite-me retirar conclusões acerca de uma melhor distribuição.
Não obstante, parece-me exagerado fazer uma reflexão semanal, uma vez que o tempo dispendido a fazê-la é demasiado elevado tendo em conta aquilo que efectivamente aprendo neste período de tempo. Neste contexto, optei por fazer apenas uma reflexão mensal que seja

PREVISÃO:
Aulas: 52h30min
Actividades Extra Curriculares: 16h
Estudo: 80h30min
Avaliações: 1h15min
 
REALIDADE:
Aulas: 52h30min
Actividades Extra Curriculares: 16h
Estudo: 80h30min
Avaliações: 1h15min


O planeamento deste mês estava relativamente bem feito, na medida em que não tinha nenhuma activida curricular (ou extra-curricular) extraordinária e, como tal, tive muito tempo livre para dedicar ao estudo e ao adiantamento de trabalhos.
No entanto, e talvez por isso mesmo, pelo facto de não me sentir pressionada, encarei as tarefas que tinha que levar a cabo de uma forma leviana e muito pouco organizada. Como tal, tenho, já, tarefas em atraso para o próximo mês. Ainda, o facto de não ter, previamente introduzido os testes no horário correcto (nomeadamente o de matemática) gerou alguma desorganização na semana de testes, pelo facto de ter havido sobreposição.
Por ter faltado há aula teórica de Projecto, na Semana 5, fui incapaz de fazer o trabalho proposto no Workshop da respectiva aula.
Continuo atrasada na matéria de Macroeconomia e ainda não finalizei o trabalho de Ética, proposto no início do ano, a ser entregue na 4ª semana de Maio.

Plano Semestral de Trabalho IIÍ - Reflexão_ Semana 4, Março.

PREVISÃO/REALIDADE:
Aulas: 15h30min
Actividades Extra-Curriculares: 4h
Estudo: 15h30min
Avaliações: 1h15min

Esta foi uma semana em que as o planeado foi significativamente o realizado efectivamente.
Isto deveu-se ao facto de ter trabalhado sobre pressão, uma vez que na semana anterior deixei grande parte da matéria em atraso, devido à organização do Fim-de-Semana Carvalho Guerra.
Por esta altura, tenho já algumas conclusões a tirar. Estou relativamente atrasada no estudo da disciplina Macroeconomia, o que significa que nas próximas semanas terei que dedicar mais horas a esta disciplina, pensando já nos próximos testes e exame.